A posição ao dirigir não lembra nem de longe o que era visto no Prisma. Mais regulável, o banco agora permite dirigir em posição baixa e angular melhor a direção, que tem maior ajuste de profundidade e altura. Os bancos inteiriços em couro sintético tem bom apoio para as costas e pernas. Já o volante tem boa pegada e design interessante.
O painel de instrumentos velocímetro e conta-giros analógicos pequenos, mas de fácil leitura. Ao centro, um computador de bordo mostra informações como dados da viagem, consumo e até a pressão dos pneus. O painel substitui o antigo sistema 100% digital do Prisma.
O multimídia de 7" flutuante tem desempenho fluido e interface amistosa. Destaque para maior compatibilidade para espelhamento via Android e iOS, quando comparado a geração anterior. A conexão WiFi tem qualidade de sinal superior ao 4G dos celulares.
Quando o assunto é desempenho, o motor três cilindros turbo 1.0L do Onix Plus, chamado por aqui de Ecotec, merece elogios. O propulsor entrega 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque sempre em baixas rotações (2.000 rpm). Por isso, basta relar o pé no acelerador e pronto, a força já está disponível em sua totalidade. Parece até que a versão tem apelo esportivo.
A impressão só não é fortalecida porque o modelo não traz aletas atrás do volante para trocas manuais. Para mudar as marchas é preciso usar os 'incansáveis e incômodos' botões na lateral da manopla. O sistema é pouco interessante e acaba por desestimular o uso da função. Nessas condições, o sedã fez 12 km/l, abastecido com gasolina. Isso é 1 km/l a mais do que conseguimos em teste com o Virtus, que também utiliza um motor 1.0 turbo. Nesse ponto, o baixo peso do Onix Plus (1.117 kg) pode ter ajudado.