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FLAMENGO PRECISA ACELERAR

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Líder do Campeonato Brasileiro, com 45 pontos, e tendo o Palmeiras nos seus calcanhares, o Flamengo precisa vencer o Internacional esta noite para fazer gordura antes de ter seu time mutilado pelas convocações de seus jogadores para esses absurdos amistosos caça-níqueis das seleções nas abomináveis datas da Fifa. Sem Rodrigo Caio, Gabigol, Arrascaeta e Berrío, e sem contar Reinier — chamado para a Seleção Brasileira Sub-17 —, o português Jorge Jesus (foto) vai ter trabalho para manter o mesmo ritmo. Seu principal adversário no momento, o Palmeiras, dá mais sorte. O técnico da Seleção, Tite, só vê qualidade no goleiro Weverton. Dudu, Marcos Rocha, Bruno Henrique, Felipe Melo, atuais campeões brasileiros, nunca são convocados. Há quem acredite que os critérios do Tite são estritamente técnicos. Tudo bem, é possível que seja só incompetência, só que essa brincadeira poderá causar graves prejuízos ao Flamengo e demais atingidos com o desequilíbrio técnico no campeonato.

O CASTIGO DO FLUZÃO

Restando 18 rodadas para que a Grande Procissão retorne à Matriz, o Fluminense se confessa culpado e pagará penitência ajoelhado no milho. Com apenas 18 pontos ganhos e restando 57 na mesa, terá que conquistar 27 para chegar aos salvadores 45 pontos; ou seja, vencer a metade dos jogos restantes, começando amanhã diante do Santos. O problema será conviver com a obrigação. Uma coisa é jogar, outra é jogar tendo que ganhar.

PEDALADAS

Se a maioria dos vinte clubes que formam a Série A do Campeonato Brasileiro se transformar em empresas numa sexta-feira à noite, segunda-feira amanhecerá falida.

Tem jogadores do Santos comemorando a suspensão de Sampaoli para o jogo de amanhã com o Fluminense. Ficam livres dos ataques de pelanca e cobranças mal-educadas à beira do campo.

 

BOLA DENTRO

A eleição de Lionel Messi como melhor jogador do mundo dispensava votação. Enquanto se dispuser a jogar, o craque argentino do Barcelona dificilmente encontrará competidor além do português Cristiano Ronaldo, da Juventus.

BOLA FORA

A diretoria do Figueirense, de Santa Catarina, comunica que não pensa em abandonar o Campeonato Brasileiro da Série B e que a bola fora foi da empresa que detinha o controle do futebol e cujo contrato foi rescindido.