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Escola de tradição

Presidente da Mangueira garante que brasão da Verde e Rosa não será alterado

Desfile da Mangueira deste ano (acima) e a suposta nova logo (ao lado). Para a Rainha de Bateria Evelyn Bastos (foto maior), símbolos e história eternizados
Desfile da Mangueira deste ano (acima) e a suposta nova logo (ao lado). Para a Rainha de Bateria Evelyn Bastos (foto maior), símbolos e história eternizados -

Em Exaltação à Mangueira, a voz do mestre Jamelão eternizou: "Mangueira, teu passado de glória, está gravado na história. É verde-rosa a cor da tua bandeira". E a tradição é mesmo intocável. Pelo menos é o que garante o presidente da agremiação, Elias Riche. Diante do burburinho de que a Estação Primeira vai trocar o desenho atual por novo logotipo, ele tranquilizou o coração dos mangueirenses: "Não muda nada. A logomarca é tradicional e o que está na bandeira vai continuar".

Segundo Riche, a ideia é apenas uma padronização da marca na internet e em impressos. "A Mangueira tem vários braços. Então, temos que identificar tudo na mesma coisa", explicou ele, lembrando que o reposicionamento de marca já foi adotado por outras grandes empresas.

À frente do projeto, Rafaela Bastos, que já foi Musa e passista da escola, esclareceu que se trata de uma parceria com o Istituto Europeo di Design (IED-Rio). "O pavilhão não muda, o brasão atual não muda, são intocáveis, são história e tudo faz parte do 'branding' da Mangueira", esclareceu Rafaela.

A porta-bandeira Squel Jorgea recebeu mensagens de mangueirenses questionando a mudança. "Não fiquei preocupada. Nosso pavilhão tem uma história de tradição", disse.

Ex-Rainha de Bateria, Tania Bisteka apoia o projeto. "Temos que nos adaptar ao on-line, cientes que será mantida nossa tradição." A atual Rainha de Bateria da Mangueira, Evelyn Bastos, não vê riscos. "Nossa coroa continuará sendo como todos os símbolos eternizados, como nossa história e tradição."