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Carteira de BH é falsa

Perícia diz que CNH de Bruno Henrique foi forjada. Jogador prestou depoimento

Jair Bolsonaro jantou com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, sábado, na Florida
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O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, prestou depoimento ontem à tarde na 16ª DP (Barra da Tijuca) sobre a carteira de motorista que foi apreendida pela polícia em uma blitz da Lei Seca há duas semanas. A perícia, concluída ontem, apontou que a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apresentada pelo jogador é falsa.

Bruno Henrique chegou à delegacia acompanhado do vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, e do advogado Ricardo Pierre. "O Bruno apresentou a carteira de boa fé. Os detalhes da investigação não podemos dar no momento", disse Pierre ao site G1. Autor de um dos gols na vitória rubro-negra sobre o Barcelona-EQU (3 a 0), quarta-feira, pela Libertadores, o jogador prestou depoimento por mais de duas horas, mas não falou com a imprensa.

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli entenderam que tanto a cédula do documento quanto o número do registro da habilitação foram forjados. Bruno Henrique pode ser indiciado por uso de documento falso, que prevê pena de até seis anos de reclusão.

Ao ser parado na blitz, no dia 29 de fevereiro, na Barra da Tijuca, Bruno Henrique apresentou uma carteira de habilitação de São Paulo, cujos dados não constavam no sistema de informática do Detran-RJ. O atacante também se recusou a realizar o teste do bafômetro, para descobrir se havia traços de álcool no sangue, no momento em que foi abordado. Na ocasião, ele foi conduzido para a delegacia e sua Carteira Nacional de Habilitação foi apreendida.

Jair Bolsonaro jantou com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, sábado, na Florida AFP
Bruno Henrique prestou depoimento ontem na delegacia. Advogado da defesa alega que ele apresentou CNH de 'boa fé' Alexandre Vidal / Flamengo