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Defesa de empresária diz que Ronaldinho e Assis pagaram por passaportes paraguaios

Segundo o representante da acusada, os irmãos fizeram depósitos de 5 mil dólares cada para agilizar a retirada dos documentos

Brazilian retired football player Ronaldinho leaves Asuncion's Prosecution after declaring about his irregular entry to the country, in Asuncion, Paraguay, on March 5, 2020. - Former Brazilian football star Ronaldinho and his brother have been detained in Paraguay after allegedly using fake passports to enter the South American country, authorities said Wednesday. (Photo by NORBERTO DUARTE / AFP)
Brazilian retired football player Ronaldinho leaves Asuncion's Prosecution after declaring about his irregular entry to the country, in Asuncion, Paraguay, on March 5, 2020. - Former Brazilian football star Ronaldinho and his brother have been detained in Paraguay after allegedly using fake passports to enter the South American country, authorities said Wednesday. (Photo by NORBERTO DUARTE / AFP) -
Rio - De acordo com Marcos Estigarribia e Alvaro Arias, advogados da empresária Dalia López, envolvida no caso da prisão de Ronaldinho e Assis, os irmãos fizeram depósitos e pediram a emissão dos passaportes paraguaios. Segundo o representante da acusada, os irmãos pagaram 5 mil dólares (R$ 23 mil), cada um, nas contas do Banco Nacional de Desenvolvimento para agilizar a retirada dos documentos. 

A afirmação entra em contradição com a testemunha Paola Oliveira, esposa de Wilmondes Lira, empresário brasileiro que foi preso por envolvimento no caso das falsificações dos documentos. Ela havia entregado à Justiça provas de que López estaria envolvida diretamente na produção dos passaportes e identidades. Trocas de mensagens entre a empresária e Lira mostram fotos dos documentos prontos.

Dalia López, que teve pedido de prisão preventiva determinado pela Justiça do Paraguai, ainda não se apresentou para nenhuma autoridade. Inicialmente, a defesa de Ronaldinho e Assis havia alegado que o ex-jogador ia participar de um evento de uma fundação ao qual a empresária é presidente. No entanto, os advogados disseram que os documentos falsos foram feitos para que os irmãos pudessem fazer negócio e investir na fundação da paraguaia.