Mais Lidas

A esperança de Helvis não morreu

xx

Helvis ganhou no Contas em Dia do Rio de Prêmios e consertou o carro
Helvis ganhou no Contas em Dia do Rio de Prêmios e consertou o carro -

Helvis Manhães José chama a atenção por carregar o nome do Rei do Rock, Elvis Presley, na certidão. No estado do Rio, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, mais de mil pessoas foram batizadas como o artista e, dentre as variações, a grafia com a letra H é a mais difícil de ser encontrada: apenas 15 pessoas são xarás literais dentre mais de 15,9 milhões de fluminenses registrados. "Está maneiro, né? Nome famoso", brinca o morador da Freguesia, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Ele já foi fuzileiro naval, mas adotou outra profissão e hoje, aos 54 anos, atua como chaveiro. Helvis atrai a atenção pelo bom humor e simpatia de quem passa, tanto que faz piada com a situação, segundo ele "deplorável", em que encontrava o seu carro. Bem, o veículo estava precisando de reparos. Agora não está mais.

"O carro estava cheio de problemas, o que atrapalha muito o meu trabalho. Sorte a minha que tem o Rio de Prêmios, só ele para me dar essa bolada", diz. O automóvel já está no mecânico para ficar novinho em folha e o conserto será pago com parte dos R$ 5 mil que ele ganhou ao ter seu cupom sorteado no Contas em Dia, do produto da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj).

"Foi muito bom saber que tinha sido sorteado. As contas estavam altas e a carteira como? Vazia, vazia", ri. "Brincadeira à parte, sei que logo vai ser minha vez de novo. Vai acontecer!", afirma.

Helvis não faz por menos e garante seus bilhetes do Rio de Prêmios semanalmente há mais de dez anos. Ele confia que ainda leva o prêmio principal ou um carro: "Mais do que acredito no Rio de Prêmios. Se eu passar num ponto de venda e vir que tem o bilhete, paro para levar mais um", conta, revelando que o Especial do Dia dos Pais já está garantido.

"O dessa semana vai dar três carros e eu tenho três filhos. O número está batendo. É um sinal. Quero ganhar!", brinca Helvis, cuja esperança não morreu.

A confiança no Rio de Prêmios, segundo ele, é o que faz com que o bilhete faça parte da rotina há tantos anos: "Minha esposa, Rosane, até falava que era besteira. Depois que eu ganhei viu que é coisa séria. Eu sempre acreditei, se vejo alguém duvidando se vai ganhar, já digo que pode confiar. O prêmio vem mesmo!"

Comentários