O ex-vereador Cristiano Girão Matias (ex-PMN) aparece como um dos investigados de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol) em um relatório da Polícia Federal (PF) divulgado na noite de segunda-feira pelo SBT Brasil.
Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros no dia 14 de março de 2018. Ela havia sido eleita em 2016, mas em 2008 foi assessora da CPI das Milícias, na Alerj, na qual Girão foi indiciado, e, depois, condenado a 14 anos de prisão por comandar uma milícia na Gardênia Azul, na Zona Oeste. Ele perdeu o mandato de vereador em 2010. Atualmente está em liberdade condicional.
O relatório da PF, ainda segundo a reportagem do SBT, mostra a possibilidade do assassinato ser uma vingança pela atuação de Marielle — e do então deputado estadual e hoje deputado federal Marcelo Freixo, que presidia a CPI — em sua prisão.
No dia do assassinato de Marielle e Anderson, Girão passou 10 horas em uma churrascaria da Barra da Tijuca. Na mesma noite, o marido de sua ex-esposa, a MC Samantha, também foi assassinado. Girão nega envolvimento e diz que não conhecia a vereadora.