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Agentes de segurança são presos acusados de integrar milícia de Belford Roxo

Quatro PMs e policial civil eram investigados pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

Um dos policiais presos na ação chega à DHBF com a cabeça coberta
Um dos policiais presos na ação chega à DHBF com a cabeça coberta -
Mais uma vez a Polícia Civil descobriu a relação entre agentes públicos e milicianos. Na manhã desta quinta-feira, quatro PMs e um policial civil foram presos durante a Operação Vingadores, realizada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que tinha o objetivo de desarticular o grupo paramilitar que atua em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo a especializada, somente este ano a organização criminosa foi responsável por, pelo menos, 20 assassinatos.

Na ação, outras onze pessoas foram capturadas em cumprimento de mandados de prisão. No total, a justiça expediu 35 mandados de prisão, além de 93 de busca e apreensão, e entre os alvos de busca, estava o vereador Luiz Eduardo Araujo (PRB), de 45 anos.

A investigação contra a organização criminosa começou há seis meses, a partir de um homicídio no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo. Ao identificarem os autores do crime, a DHBF descobriu que os criminosos integravam a milícia que atua na cidade.

O promotor do Gaeco, Fábio Correa, responsável pela denúncia, o grupo criminoso também atua em Nova Iguaçu.

PARTICIPAÇÃO DE POLICIAIS

Um dos PMs acusados de integrar a milícia, o soldado Carlos Vinícios Gomes do Nascimento da Silva, conhecido como Miojo, era lotado na 1ª Companhia Independente do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado. De acordo a DHBF, o militar era responsável pela venda de cigarros clandestinos.
Os outros policiais militares envolvidos são Leandro Calazans, o Cavalo, e José Eduardo Silva Farias. O sargento Alex Bonfim de Lima, lotado no 39º BPM (Belford Roxo), foi preso em flagrante. Em sua casa foram encontradas espingardas, escopeta calibre 12, uma submetralhadora, pistolas e revólveres. Segundo as investigações, Alex era quem fazia as transações financeiras para a negociação das armas da milícia.

Já o policial civil Waltair Marques de Oliveira teria ajudado o grupo paramilitar durante um homicídio, ajudando a organização a esconder provas antes da chegada da perícia da DH, com o objetivo de atrapalhar as investigações.
Um dos policiais presos na ação chega à DHBF com a cabeça coberta Estefan Radovicz
Operação contra milicianos na Baixada Fluminense. Coletiva com (sq. p. Dir)Delegado, Moyses Santana, Delegado, Antonio Ricardo e o Promotor do Ministério P;ublico,Fábio Corrêa, na sede da DHBF, em Belford Roxo. Estefan Radovicz / Agência O Dia Byline Estefan Radovicz / Agência O Dia
Operação contra milicianos na Baixada Fluminense. Coletiva com (sq. p. Dir)Delegado, Moyses Santana, Delegado, Antonio Ricardo e o Promotor do Ministério P;ublico,Fábio Corrêa, na sede da DHBF, em Belford Roxo. Estefan Radovicz / Agência O Dia CIDADE,RIO,MILICIA,PRESOS,QUADRILHA,POLÍCIA,CIVIL. Byline Estefan Radovicz / Agência O
Operação contra milicianos na Baixada Fluminense. Presos chegam na sede da DHBF, em Belford Roxo. Estefan Radovicz / Agência O Dia Byline Estefan Radovicz / Agência
Operação contra milicianos na Baixada Fluminense. Presos chegam na sede da DHBF, em Belford Roxo. Estefan Radovicz / Agência O Dia CIDADE,RIO,MILICIA,PRESOS,QUADRILHA,POLÍCIA,CIVIL. Byline Estefan Radovicz / Agência O