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Nos estados, PSL se alia a rivais de Bolsonaro

À frente de três governos, a legenda se divide, ora na oposição ora na situação e chega a ser aliada de siglas que, em 2022, terão candidatos próprios à Presidência

Bolsonaro e Witzel
Bolsonaro e Witzel -

A falta de unidade que caracteriza a bancada federal do PSL — e que ajudou o presidente Jair Bolsonaro a decidir pela desfiliação do partido — também é observada na posição dos representantes da sigla em seus estados, segundo a Agência Estado.

O partido se divide ora na oposição ora na situação. E chega a ser aliada de siglas que, em 2022, terão candidatos próprios à Presidência.

A participação no primeiro escalão dos governos muda de acordo com o local. No Rio, por exemplo, o PSL comanda as secretarias da Ciência e Amparo à Pessoa com Deficiência da gestão de Wilson Witzel (PSC).

Witzel já é tratado como adversário pelo presidente, que passou a falar sobre sua intenção de um segundo mandato.

Gustavo Bebianno, presidente do PSL e ex-ministro de Jair Bolsonaro, rebateu as críticas feitas por Eduardo Bolsonaro de que ele teria sido desleal. "Só contei 3% do que eu sei. Meu objetivo não é destruir o governo, mas, sim, proteger o Brasil e sua democracia. Estou de olho o tempo todo no governo e na família Bolsonaro", afirmou ele, segundo a revista Época.