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Homem de 30 anos é preso ao se masturbar na frente de passageiras em trem da SuperVia

Ele foi expulso do vagão, na altura da estação de Deodoro, quando elas reclamaram que ele estava encostando nelas

Vítimas desceram na estação de Deodoro para reclamar do crime
Vítimas desceram na estação de Deodoro para reclamar do crime -
Rio - Um homem de 30 anos foi preso, na manhã desta quinta-feira, por se masturbar dentro de um trem da SuperVia. O caso aconteceu por volta das 7h, na altura da estação Deodoro, na Zona Oeste do Rio. O suspeito praticou o ato sexual ao tentar encostrar em duas passageiras, uma de 21 e outra de 38 anos, que estavam na mesma composição.
No depoimento prestado na 35ª DP (Campo Grande), para onde todos foram levados, as vítimas disseram que o homem tentou encostar nelas diversas vezes. Até que elas reclamaram e os demais passageiros o expulsaram do vagão, na estação Deodoro.
"O vagão estava cheio, aí o rapaz ficou próximo da primeira, que até então não estranhou. Ele começou a levar a mão até a cintura e inicialmente ela achou que era para pegar o celular. Até que ele encostou nela, com ela ainda não entendendo o que estava acontecendo. Foi quando ela percebeu que ele estava se masturbando por debaixo da roupa", conta o delegado Ed Wilson da Silva Corrêa.
REINCIDENTE
Ainda no depoimento na distrital, as duas mulheres disseram que o homem se afastou da primeira para se aproximar da segunda e fez as mesmas coisas. Esta disse ainda que tentou colocar a bolsa entre eles. As se olharam, quando chegaram a questioná-lo perguntando "o que está havendo? Está passando mal?". Foi então que os demais passageiros intervieram.
O delegado conta que o homem preferiu ficar quieto em seu depoimento. Ele, inclusive, já tem uma passagem pela polícia pelo mesmo crime, cometido em 2015, em Ricardo de Albuquerque, também na Zona Oeste.
"Na época, ele foi enquadrado na lei antiga. Antigamente você respondia por contravenção. Agora, ele vai responder por importunação sexual, ficando preso e será encaminhado para uma audiência de custódia", avisa Ed Wilson.