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Michê leva beiço de casal gay, dá queixa e vai preso

Prostituto reclamou na DP e foi em cana por dívida de pensão

Garoto de programa levou toco
Garoto de programa levou toco -

Uma história digna de folhetim: com dívida de pensão alimentícia e sem ter como pagar, um homem de 26 anos, sai de São Paulo e vem para o Rio se prostituir para tentar arrumar dinheiro e saldar a dívida. Nessa aventura, é passado para trás por clientes e acaba preso ao procurar a polícia para reclamar.

Segundo Felipe (nome de guerra), principal personagem da história, a prisão aconteceu depois que ele foi até a 14ª DP (Leblon) reclamar que não havia recebido o pagamento por mais de 48 horas de sexo com um casal gay, em uma cobertura no bairro. Ele tinha um mandado de prisão ativo, desde fevereiro deste ano, por não pagar a pensão ao filho de 6 anos, que já totaliza R$ 12 mil. 

O paulistano afirmou que veio ao Rio para "uma temporada lucrativa". "Sou casado, minha esposa sabe o que eu faço. Por conta da crise financeira passei a me prostituir. Pago minha faculdade, meu apartamento e tento ajudar o meu filho. Eu paguei parte da pensão para a mãe dele, mas a justiça ainda não deu a baixa no mandado", disse, na delegacia.

O homem conta que caiu em uma armadilha ao ser contratado por um brasileiro, que é casado com um suíço. "Ele me propôs uma fantasia sexual com o marido: não contou ao suíço, milionário, que eu sou garoto de programa. Eles consumiram drogas e eu fiz o serviço, transando com o suíço até as quatro horas da manhã", afirmou. O primeiro encontro ocorreu no início da tarde do dia 29. "De madrugada, eu estava sugado, sem comer nada, ele só me deu R$50 para o táxi. Aí, três horas depois que saí do apartamento, o brasileiro me ligou e disse: quero transar só com você, em um motel", contou. 

Felipe, então, foi para o motel, onde diz ter permanecido com o brasileiro e trabalhado por algumas horas. Já era noite quando ele quis receber o pagamento, mas o brasileiro disse que só poderia pagar no dia seguinte. A confusão foi parar na delegacia, onde os clientes concordaram em pagar metade do valor negociado, cerca de R$ 5 mil, mas, por conta do mandado de prisão pela falta de pagamento de pensão alimentícia, ele acabou preso.