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Segundo dia de operação após guerra tem um suspeito preso e outro baleado no Chapadão

Um homem armado com uma pistola foi baleado durante um confronto e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes

Ônibus incendiados no dia seguinte após a invasão ao Chapadão
Ônibus incendiados no dia seguinte após a invasão ao Chapadão -
Rio - Desde as primeiras horas da manhã deste sábado, policiais do 41ºBPM (Irajá) realizam uma operação no Complexo do Chapadão, localizada entre os bairros Pavuna e Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Um homem armado com uma pistola foi baleado durante um confronto e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Outro suspeito, também armado, foi preso e levado para a 39ª DP (Pavuna).

A ocupação no Chapadão é uma continuação da ação por conta da guerra entre traficantes rivais que disputam o território. Na quinta-feira, bandidos do Chapadão, que faz parte do Comando Vermelho (CV), invadiram parte do Complexo da Pedreira.
Para a polícia, a ordem para invadir a Pedreira partiu de dentro de um presídio federal, pelo traficante Edmilson Ferreira dos Santos, o Sassá. A polícia apura se o traficante Sandro Costa Mariano, o Sandro Mica, de 39 anos, aliado de Sassá, teria comandado a invasão. Mica deixou a prisão recentemente e estava refugiado no Chapadão.

A guerra na Pedreira levou pânico à região e atingiu, de maneira direta, a rotina de quase 65 mil pessoas que ficaram reféns da violência. As policias Civil e Militar confirmaram, até o momento, três mortes. Esse número pode aumentar, segundo moradores do bairro. “Se a polícia procurar vai achar muitos corpos”, disse um morador na última sexta-feira. O delegado Rodrigo Barros, titular da 39ª DP (Pavuna), não descarta a possibilidade.