São Paulo - A Justiça determinou a apreensão de um menino de 12 anos suspeito de ter envolvimento na morte de uma menina de nove anos. Raíssa Eloá Caparelli Dadona foi encontrada morta, amarrada a uma árvore por uma corda, no Parque Anhanguera, na Zona Norte de São Paulo, na tarde de domingo.
O menino de 12 anos foi ouvido no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na noite desta segunda-feira, 30. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou que a Autoridade Judiciária expediu um mandado de internação provisória contra ele.
O garoto será apresentado na manhã desta terça-feira, dia 1º, à Promotoria da Infância e Juventude. "As investigações seguem visando a identificar outros possíveis envolvidos no crime", afirmou a SSP, em nota.
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Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela TV Globo mostram Raíssa e o menino suspeito atravessando uma rua de mãos dadas por volta das 12h30 de domingo, antes de a garota ser assassinada.À polícia, o menino disse que se deparou com a garota quando passava por uma área restrita a funcionários do parque, segundo o boletim de ocorrência.
Ele confessou ter matado a menina, mas apresentou versões diferentes. Ele teria dito à mãe que matou a menina após chegar em casa no dia do crime. No entanto, na delegacia, o menino disse que foi forçado por um homem de bicicleta, que o ameaçou com uma faca e o forçou a participar da morte de Raíssa. A polícia vai investigar as versões, segundo a TV Globo.
Foi o próprio adolescente quem procurou a administração do parque para informar sobre a localização do corpo no domingo.
Foi o próprio adolescente quem procurou a administração do parque para informar sobre a localização do corpo no domingo.
A menina havia desaparecido quando participava de uma festa com outras crianças em um Centro Educacional Unificado (CEU) vizinho ao parque.
A causa da morte ainda não foi determinada. De acordo com a Polícia Civil, apesar de a vítima ter sido encontrada pendurada pelo pescoço, é pouco provável que ela tenha sido enforcada. Raíssa apresentava manchas de sangue que cobriam todo o rosto e aparentes lesões nos ombros.
Raíssa morava no bairro do Morro Doce, próximo ao Parque Anhanguera, e fazia acompanhamento para autismo há um ano. Seu corpo foi enterrado nesta segunda no Cemitério Municipal de Perus, também na zona norte da capital paulista.
Procurado, o CEU Parque Anhanguera afirmou que não pode repassar nenhuma informação sobre o caso. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo disse que está colaborando com as investigações e que forneceu imagens de câmeras de segurança do CEU e outras informações à Polícia Civil.
Raíssa morava no bairro do Morro Doce, próximo ao Parque Anhanguera, e fazia acompanhamento para autismo há um ano. Seu corpo foi enterrado nesta segunda no Cemitério Municipal de Perus, também na zona norte da capital paulista.
Procurado, o CEU Parque Anhanguera afirmou que não pode repassar nenhuma informação sobre o caso. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo disse que está colaborando com as investigações e que forneceu imagens de câmeras de segurança do CEU e outras informações à Polícia Civil.