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O medo viaja de ônibus

Rodoviários pedem para sair de linhas que passam pela Brasil por causa da violência

Segundo o sindicato, as linhas mais atacadas são 790 (Campo Grande-Cascadura), 399 (Pavuna-Centro), 397 (Campo Grande-Tiradentes), 614 (Nova América-Alvorada) e 348 (Rio Centro-Candelária)
Segundo o sindicato, as linhas mais atacadas são 790 (Campo Grande-Cascadura), 399 (Pavuna-Centro), 397 (Campo Grande-Tiradentes), 614 (Nova América-Alvorada) e 348 (Rio Centro-Candelária) -

Motoristas de ônibus e cobradores que trafegam pela Avenida Brasil têm desenvolvido problemas psicológicos após sofrerem episódios de violência, como assaltos e ameaças, durante o trabalho. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), o número de profissionais traumatizados chama atenção e a entidade irá oferecer, a partir do próximo mês, atendimento psicológico para a categoria. De acordo com o órgão, seis das linhas mais atacadas por criminosos cortam a via e mensalmente cerca de 26 rodoviários pedem para trocar de trajeto.

Segundo o sindicato, as linhas mais atacadas são 790 (Campo Grande-Cascadura), 399 (Pavuna-Centro), 397 (Campo Grande-Tiradentes), 614 (Nova América-Alvorada) e 348 (Rio Centro-Candelária). O levantamento foi feito através de relatos dos rodoviários. "Passar na Avenida Brasil se tornou loteria para a gente. Nós rodoviários sempre ficamos sabendo de ônibus assaltados. Trabalho com medo, apreensivo", desabafou o rodoviário X, de 29 anos, durante viagem feita pelo MEIA HORA no ônibus 397.

Segundo o motorista, os pontos mais críticos da Avenida Brasil ficam entre as passarelas cinco e sete, na altura do Caju, Vila do João e Timbau, respectivamente. Os últimos dois pontos margeiam comunidades do Complexo da Maré. O profissional informou ainda que o tipo de abordagem dos criminosos costuma ser parecida e que ele e seus colegas adotaram algumas precauções para tentar não serem vítimas dos bandidos.

"Acontece de, em determinado horário, a gente não parar nesses pontos que são mais perigosos".

Segundo o sindicato, as linhas mais atacadas são 790 (Campo Grande-Cascadura), 399 (Pavuna-Centro), 397 (Campo Grande-Tiradentes), 614 (Nova América-Alvorada) e 348 (Rio Centro-Candelária) Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio de Janeiro - RJ - 09/09/2019 - Rodoviarios vitimas de violencia no trabalho - na foto, motorista da linha 397, circulando pela Avenida Brasil, area com maior indice de violencia contra a categoria - foto: Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio de Janeiro - RJ - 09/09/2019 - Rodoviarios vitimas de violencia no trabalho - na foto, motorista da linha 397, circulando pela Avenida Brasil, area com maior indice de violencia contra a categoria - foto: Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio de Janeiro - RJ - 09/09/2019 - Rodoviarios vitimas de violencia no trabalho - na foto, motorista da linha 397, circulando pela Avenida Brasil, area com maior indice de violencia contra a categoria - foto: Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Segundo o sindicato, as linhas mais atacadas são 790 (Campo Grande-Cascadura), 399 (Pavuna-Centro), 397 (Campo Grande-Tiradentes), 614 (Nova América-Alvorada) e 348 (Rio Centro-Candelária) Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Segundo o sindicato, as linhas mais atacadas são 790 (Campo Grande-Cascadura), 399 (Pavuna-Centro), 397 (Campo Grande-Tiradentes), 614 (Nova América-Alvorada) e 348 (Rio Centro-Candelária) Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Ponto final da linha 397, na Avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade: relatos de violência Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia