Assassino vai para a rua

A Justiça do Rio concedeu, na sexta-feira passada, prisão domiciliar a Carlos Roberto da Silva, um dos quatro condenados pela morte do menino João Hélio, arrastado por 7 km por ruas da Zona Norte por ladrões que roubaram o carro em que ele estava com a mãe e a irmã.

Condenado a 39 anos, Carlos Roberto ganhou, após dez anos de prisão, direito a cumprir o resto da pena em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Ele foi solto sem o dispositivo e deverá se apresentar em cinco dias para recebê-lo.

Carlos Roberto terá que ficar em casa das 22h às 6h, e em tempo integral nos sábados, domingos e feriados, assim como se apresentar à Justiça a cada dois meses e não deixar o estado sem autorização e comunicar mudança de endereço.

O crime aconteceu em 2007, quando João Hélio tinha 6 anos. O carro foi abordado na Rua João Vicente, em Oswaldo Cruz. A mãe e a irmã conseguiram sair do carro, mas ele ficou preso pelo cinto de segurança. O carro foi abandonado em Cascadura com o corpo do menino.