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Família de rapaz morto nega ligação dele com o tráfico

Ação do 41º BPM em baile funk na comunidade em Colégio matou duas pessoas na manhã de domingo; A PM afirmou que os dois eram criminosos, mas familiares de Alan Cordeiro denunciam pistola forjada e negligência em socorro

O estudante Alan Cordeiro da Silva, 18 anos, foi morto na manhã de domingo durante ação do 41º BPM (Irajá) em baile funk
O estudante Alan Cordeiro da Silva, 18 anos, foi morto na manhã de domingo durante ação do 41º BPM (Irajá) em baile funk -

A família de Alan Coredeiro da Silva, 18 anos, morto durante confronto na Favela Para-Pedro, em Colégio, na Zona Norte, na manhã de domingo, afirma que ele não tinha ligação com o tráfico e morreu ao tentar fugir do tiroteio, na saída de uma festa.

Segundo o operador de supermercado Leandro Cordeiro da Silva, 36 anos, pai de Alan, amigos tentaram socorrer o jovem em uma Kombi, mas policiais teriam interceptado o veículo, colocado o rapaz na viatura e o levado para o Hospital Carlos Chagas. Na 27ª DP (Vicente de Carvalho), policiais do 41º BPM (Irajá) relataram ter encontrado dois mortos em locais diferentes da comunidade e apreendido duas pistolas. Em nota, a PM afirmou que vai apurar as circunstâncias da morte do rapaz.

O estudante Alan Cordeiro da Silva, 18 anos, foi morto na manhã de domingo durante ação do 41º BPM (Irajá) em baile funk Arquivo pessoal
Pessoas se abaixam durante tiroteio em baile funk neste domingo Reprodução/OTT
O estudante Alan Cordeiro da Silva, 18 anos, foi morto na manhã de domingo durante ação do 41º BPM (Irajá) em baile funk Arquivo pessoal