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Abusadores são presos

Justiça determina prisão de dois seguranças e dois PMs acusados de estuprar jovens

Jovens acusam dois policiais militares e seguranças da SuperVia de os obrigarem a fazer sexo oral
Jovens acusam dois policiais militares e seguranças da SuperVia de os obrigarem a fazer sexo oral -

A Polícia Civil prendeu ontem dois seguranças que trabalhavam na SuperVia e que foram demitidos da empresa após serem acusados de abuso contra dois jovens, na estação Maracanã, na Zona Norte, no último domingo (7). A Justiça determinou também a prisão temporária, por 30 dias, dos dois PMs envolvidos no caso.

Wagner Castro da Silva, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fazendinha, no Complexo do Alemão, se apresentou ontem na 18ª DP (Praça da Bandeira), onde prestou depoimento. Ele ficará preso no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói. Já o soldado Lenine Venute da Silva Júnior, lotado no Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), é procurado pela polícia.

Os mandados de prisão temporária foram expedidos ontem pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, da 35ª Vara Criminal da Capital. Os agentes que trabalhavam na SuperVia foram identificados como Rafael Souza Marcolino e Carlos Renato da Silva Alamino.  

Os dois jovens — um de 17 anos e o outro de 18 — reconheceram, na última quarta-feira, os PMs como autores da agressão. O reconhecimento foi feito por meio de um álbum de fotografias da Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), no Méier. Também no mesmo dia, a SuperVia identificou e demitiu os dois seguranças que teriam participado dos abusos.