Mais Lidas

Ecko perde mais dois

Civil captura dupla ligada ao chefão de bando paramilitar

Paulo Roberto e Antonio Carlos, identificados como comparsas do miliciano Ecko
Paulo Roberto e Antonio Carlos, identificados como comparsas do miliciano Ecko -

Dois criminosos foram presos, na madrugada de ontem, durante uma ação da Polícia Civil contra a milícia que atua na Zona Oeste do Rio. Segundo a corporação, Paulo Roberto Carvalho Martins e Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como 'Pit', não resistiram à prisão.

Os criminosos estavam foragidos da Justiça e tinham mandados de prisão em aberto por organização criminosa. Eles fazem parte da milícia comandada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, considerada a maior do estado.

Ainda segundo a polícia, ambos os presos tinham papel de destaque na atuação do grupo no Complexo do Cesarinho, em Santa Cruz, também na Zona Oeste.  

O delegado Gabriel Fernando, titular da Delegacia de Repressão a Ação Criminosa Organizada (Draco), informou que a ação foi importante no combate ao grupo criminoso. "Essa é uma ação fundamental direcionada a quadrilha do Ecko. Esses elementos são considerados líderes da região do Complexo do Cesarinho. Foi um baque, pois eles foram presos em flagrante no núcleo de atuação. Isso demonstra que não daremos trégua e vamos continuar perseguindo esse grupo paramilitar", destacou.

Com a dupla, os policiais encontraram 120 munições calibre 9mm; duas pistolas; três baterias de radiotransmissores; dois coldres; dois porta carregadores; seis carregadores; dois cordões de ouro; dois relógios; uma balaclava; e três celulares.

Além disso, foram encontrados dois radiotransmissores com as inscrições "CL" e "220", em alusão aos milicianos Carlinhos Três Pontes (morto) e seu irmão, Ecko.

Braço financeiro

No dia 25 de abril, a Polícia Civil já havia prendido outro importante membro da quadrilha de Ecko. Rafael Luis Lopes de Oliveira, o 'Rafael Manchinha', é apontado como o braço financeiro do bando, em Seropédica, na Baixada Fluminense, sendo responsável pelo gerenciamento de cobranças de taxas de segurança e de extorsões a comerciantes e moradores da região.

Paulo Roberto e Antonio Carlos, identificados como comparsas do miliciano Ecko Divulgação / Polícia Civil
Material apreendido durante a ação Divulgação / Polícia Civil