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Policiais militares do 7º batalhão de São Gonçalo são presos acusados de desviar carga roubada

Agentes teriam roubado quase 12 toneladas de uma carga de carnes, laticínios e outros alimentos. Tenente está entre os presos

Um tenente também está envolvido no caso. Mandado de prisão foi cumprido na casa do oficial
Um tenente também está envolvido no caso. Mandado de prisão foi cumprido na casa do oficial -

Rio - Dois PMs do 7º BPM (São Gonçalo), foram presos na manhã desta quinta-feira, durante a operação Purificação da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e da Delegacia de Homicídios de Niterói/São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Entre eles está o tenente Maikon Ewerton Santos de Almeida, que foi pego em casa. A força-tarefa procura 14 PMs, incluindo um oficial, e cumpre 55 mandados de busca e apreensão. A Polícia Civil afirma que o grupo de agentes desviou quase 12 toneladas de carne, no valor de R$ 88 mil. As informações são do jornal O DIA.

O caso aconteceu no dia 3 de maio deste ano, na Rua Bagé, bairro Boavista, São Gonçalo. A ocorrência foi registrada na 72ª DP (Mutuá) no mesmo dia, mas os policiais apresentaram dez caixas, cerca de 200 kg da mercadoria.

Toda a dinâmica dos agentes, que durou quase quatro horas, foi flagrada por câmeras de segurança. O vídeo mostra a carga sendo retirada do local nas viaturas do 7º BPM e em um caminhão de frete, que fizeram várias viagens durante esse período sem serem incomodadas. As imagens ainda mostram algumas delas entrando com a caçamba vazia e saindo com ela cheia de caixas que seriam, segundo a polícia, a carga roubada.

Os alimentos estavam em dois caminhões. A carga estava avaliado em R$ 123 mil. Além das carnes, havia mortadela, queijo, pó de café, requeijão, carne seca, entre outros alimentos. Parte da carga que não foi roubada e nem apresentada na delegacia foi deixada no local. A estimativa é de que 600 quilos tenham sido descartados gerando um prejuízo de R$ 4,5 mil para empresa.

Os PMs irão responder por crime de peculato-desvio – quando um funcionário público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel. Eles podem pegar até 12 anos de prisão.