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Quando menos é mais

Minimalismo, que surgiu no século 20, migrou da arquitetura para a decoração

Cores voltadas para os tons neutros fazem parte do minimalismo
Cores voltadas para os tons neutros fazem parte do minimalismo -

A tendência minimalista chegou para ficar. O termo surgiu a partir de uma série de movimentos artísticos no início do século 20. A partir daí, os elementos migraram para a arquitetura e para a decoração do lar. Para entender quais são as características que definem o minimalismo, designers de interiores destacaram os pontos principais para explicar o que representa a ideia do estilo. "Em essência, o estilo faz sentido a questão do 'menos é mais' como maneira de viver com aquilo que realmente importa", explica o designer de interiores Paulo Brites.

Mobiliário

As peças devem ser poucas e bem escolhidas. Assim, há espaço mais livre para a circulação e comodidade do dia a dia. "Junto com a estética, os móveis precisam ser práticos, funcionais, e com uma pegada clean, mas sem esquecer de priorizar as coisas simples", explica o designer de interiores Lome Chung.

O minimalismo é famoso por focar na beleza do mobiliário, na organização que determina tudo em seu devido lugar e que pode ser adotada em imóveis de todos os tamanhos. Entre os materiais mais utilizados, estão a madeira, o espelho, o aço, o vidro e o cromado, que trazem a sofisticação ao projeto.

Cores

O design minimalista preza por ambientes arejados e neutros. Por isso, as paredes transitam entre o branco, o preto, o bege e o cinza. "As cores claras ajudam na iluminação, colaborando para a sensação de amplitude. Mas isso não quer dizer que não é permitido utilizar uma cor mais quente. Nesse caso, sempre opto por tons fechados", ressalta Brites.

Os designers também indicam que o adepto do minimalismo pode apostar em elementos decorativos como pôsteres e quadros, sempre pensando em tons que conversem com as escolhas do projeto.

Estilo inclui objetos

O minimalismo não fica restringido só ao mobiliário e à questão das cores. O morador também pode investir em objetos nesse estilo. "Para adotar o minimalismo como estilo de vida, é necessário praticar o desapego", aconselha Brittes. Os objetos devem ser escolhidos a dedo, para que o ambiente não devolva a impressão de sobrecarregado. Entre os critérios para a decisão pelas peças, estão a admiração que ela venha a causar e a questão estética, conforme o destaque das formas geométricas. No minimalismo, não é necessário descartar tudo. É preciso priorizar o que é essencial. "Ter menos objetos ajuda a manter a casa em ordem, otimizar o tempo e fazer da casa o seu oásis de tranquilidade", finaliza.