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Segurança mais em conta

Cooperativas cobram, em média, 50% mais barato por assistência

Ter seguro em uma cidade com um índice de criminalidade tão alto quanto o Rio de Janeiro, onde sete carros foram roubados por hora em 2018, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), é quase uma obrigação. Contudo, nem todos os donos de automóveis conseguem encontrar uma apólice que esteja dentro do seu orçamento ou até mesmo aceite o seu veículo, em especial para aqueles com mais de três anos de uso.

De acordo com levantamento feito pela Confederação das Empresas de Seguros Gerais (CNSEG), em 2017, 70% dos carros licenciados no país não possuíam nenhuma apólice. É o caso do motorista por aplicativo, Diego Ferreira, que optou pela proteção veicular por cooperativas. "É o que se enquadra na minha condição financeira. Os seguros convencionais são sempre mais caros", explica o motorista.

Segundo o proprietário da Unikar, cooperativa de segurança veicular, Joabe Porto, não existe diferença de serviços prestados entre cooperativa e seguradora. "As coberturas oferecidas pelas associações são as mesmas, com a vantagem do seguro ser, em média, 50% mais em conta", explica. Entre os serviços cobertos pela cooperativa estão: assistência 24 horas, cobertura contra acidentes, roubo e furto, serviço de chaveiro, alagamentos, mecânico, indenizações a terceiros e guincho.

Ainda segundo Joabe, as cooperativas não trabalham com variação por endereço, sexo ou idade, como acontece com as seguradoras tradicionais. "Não discriminamos o nosso cliente".