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Fim de ano motorizado

Especialistas falam sobre condições de venda e vantagens do seminovo frente ao zero

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O carro zero quilômetro ainda é inacessível para boa parte da população no país. Uma alternativa ao veículo novo é o mercado de seminovos que, no Brasil, movimenta mais de R$14 milhões por ano. Segundo dados revelados pela Federação Nacional das Associações de Revendedores (Fenauto), de janeiro a agosto foram comercializados 9.491.190 de carros usados, quase cinco vezes mais quando comparado ao mercado de novos que anotou 1,6 milhão no mesmo período. Os dados refletem a expectativa dos comerciantes para o fim do ano.

Roberto Lopes, dono da multimarcas Robmar Automóveis, espera que o final de ano ajude a melhorar esse resultado de vendas, já que boa parte dos trabalhadores receberá 13º salário. "A economia menos instável dos últimos meses vem influenciando positivamente na redução das taxas de juros que, na hora da venda por financiamento, são decisivas para os nossos clientes. Dependendo do negócio, a taxa pode variar de 0,9% até 1,8% ao mês", comenta o empresário.

Outro fator que já movimentou e tende a crescer é o número de vendas para consumidores que trabalham dirigindo: "Os motoristas por aplicativo já representam quase 30% de todas as vendas que fazemos. Talvez por isso, boa parte dos carros que saem das nossas três lojas (Vila Valqueire, Campo Grande e Vargem Pequena) sejam sedãs", aponta. Ainda segundo Beto, esse tipo de veículo agrada a quase todos os perfis por causa da boa capacidade do porta-malas e espaço no banco traseiro. Na Robmar, os modelos mais procurados pelos clientes são: Renault Logan e Volkswagen Voyage.