Os aventureiros não são novidade no mercado nacional. Desde a década de 1990, as montadoras enxergam uma oportunidade nos carros com adereços do mundo off-road. Maior altura em relação ao solo e desenvoltura para terrenos menos amistosos são alguns dos predicados dos 'pequenos' aventureiros. E o Argo Trekking da Fiat é um dos novos integrantes desse segmento.
Vendido por R$ 59.990, o hatch aventureiro oferece a maior altura em relação ao solo da categoria (21 cm) — em comparação com a versão Drive 1.3, base do modelo, ele é 4 cm mais alto. O aumento veio de alterações na suspensão e devido a troca dos pneus tradicionais por outros de uso misto.
Mas não é só isso: o Argo Trekking traz a receita tradicional dos aventureiros, com molduras plásticas nas caixas de roda. Além, é claro, de elementos exclusivos, como teto preto, aerofólio integrado, adesivos e rack de teto 'fake' — sem capacidade de carga.
Por dentro, ele traz a mesma proposta de design que o diferencia do resto da linha. O teto é escurecido e bancos têm padrão diferente. Já o painel tem acabamento em cinza. As alterações agregam ao interior já bem resolvido.
Para conhecer seu desempenho na prática, o MEIA HORA avaliou o veículo por uma semana. Foram pouco mais de 270 km em trecho misto (cidade e estrada). No trajeto, o motor 1.3 FireFly de 109 cv e 14,2 kg de torque mostrou força suficiente para desafios urbanos, como ultrapassagens, subidas e retomadas. E quando o terreno não ajudou, os pneus garantiram aderência necessária. O consumo médio foi de 11,7 km/l.