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Contra-ataque da Nissan

Frontier Attack 4x4 tem bom nível de equipamentos, motor e custo-benefício

Interior da Frontier Attack tem central multimídia de oito polegadas e painel de instrumentos com tela em TFT
Interior da Frontier Attack tem central multimídia de oito polegadas e painel de instrumentos com tela em TFT -

O momento da Frontier no mercado não é bom. Hoje, a picape da Nissan é a última opção entre os consumidores do segmento. Segundo dados da Fenabrave, o modelo vendeu 1.941 unidades no primeiro trimestre. O resultado é 4,4 % maior que o registrado no mesmo período do ano passado, mas ainda está distante da líder Toyota Hylux, que vende mais que o acumulado da picape em apenas um mês.

Encerrada a produção nacional da Frontier no país em 2016, o modelo mudou de nacionalidade duas vezes mais até chegar no estágio atual, em que é trazida de Córdoba, na Argentina. Com a troca, a picape ganhou ajustes mecânicos, estruturais, equipamentos e novas versões, tudo para galgar passos maiores e, quem sabe, conquistar clientes fieis à concorrência.

Uma das versões trazidas com a linha 2019 foi a Attack 4x4, que chega como opção intermediária. Foi com essa configuração customizada de série que o MEIA HORA passou uma semana. A linha Attack surgiu pela primeira vez entre 2006, ainda na 10ª geração do utilitário. Vendida por R$ 155.590, a linha atual conta com adesivos no capô em preto fosco, grafismos alusivos à versão e a tração nas laterais, traseira, além de quebra-mato na dianteira, santantônio e faróis e lanternas escurecidas.

Comportamento

O visual despojado da picape chama atenção por onde passa, mas atenção mesmo merece o conjunto mecânico da picape. A Attack é oferecida na tração 4x4, com motor 2.6 biturbo de 190 cv. O propulsor é associado a um câmbio automático de sete velocidades. A dupla conversa bem e entrega força na medida certa, além de manter a rotação baixa em altas velocidades, o que colabora no consumo de combustível. 

Os 45,9 quilos de torque entregues para as rodas em baixa faixa de rotação tornam a grandalhona, que pesa mais de duas toneladas, ágil. Mesmo em situações adversas, como retomadas e reduzidas mais bruscas. Apesar de ainda ser hidráulica, a direção da linha 2019 da Frontier passou por ajustes e ficou mais responsiva. Em manobras, deixa a desejar.

Interior da Frontier Attack tem central multimídia de oito polegadas e painel de instrumentos com tela em TFT Divulgação
Versão conta com santantônio, estribos, barras longitudinais no teto e quebra-mato na dianteira de série   Lucas Cardoso
Painel de instrumentos com tela em TFT é de série na linha Frontier Lucas Cardoso
Santantonio tubular é de série na versão customizada da picape nipo-argentina Lucas Cardoso
De série, modelo conta com iluminação fotos Lucas Cardoso
Inscrição '4x4' está nas laterais da picape customizada Lucas Cardoso
Acesso à caçamba é complicado pela altura da parte traseira do modelo Lucas Cardoso
Modelo conta com estribos laterais na cor preta que facilitam o acesso ao carro Lucas Cardoso
Grade dianteira da versão Attack tem acabamentos em black piano, faróis escurecidos e adesivos preto fosco no capô Lucas Cardoso
As rodas aro 16 com pneus 'todo terreno' são as mesmas utilizadas em versões anteriores da Attack Lucas Cardoso
Versão Attack conta com barras longitudinais no teto já de série Lucas Cardoso
Motor 2.6 bi-turbo gera 190 cavalos de potência e 40,9 quilos de torque Divulgação