O Volkswagen Jetta precisava sair da mesmice para atingir um novo perfil de público. Importada do México, a sétima geração do sedã médio alemão ganhou nova cara, novas tecnologias e ficou maior graças à adoção de uma nova plataforma. Tudo para desbancar seus rivais nipo-brasileiros que estão na ponta do ranking dos mais vendidos há tempos.
Equipado com motor 1.4 TSI de 150 cavalos e plataforma maior, o irmão do Virtus chegou às concessionárias em duas versões: Confortline por R$ 109 mil e R-Line, que custa R$ 119 mil. E foi com a versão mais 'esportiva' e cara do Jetta que o MEIA HORA teve o primeiro contato. Foram pouco mais de 500 quilômetros percorridos durante uma semana.
Na prática, a versão R-Line não é esportiva. Salvo as escolhas estéticas adotadas pelo modelo, que incluem retrovisor preto, rodas diferentes e grade em black piano, ele é exatamente igual à versão Confortline. Ou seja, não há suspensão traseira multilink e motor com mais de 200 cavalos presentes em versões mais apimentadas da geração anterior. Pior, nem aletas para mudança de marchas a versão topo traz como diferencial.
Mas o sedã está longe de ser sem graça. Pelo contrário. Equipado com o conhecido 1.4 TSI, capaz de gerar 150 cavalos e 25,5 quilos de torque (maior que todos os concorrentes), o modelo foi até desenvolto. Com força na medida, o Jetta conseguiu se sair bem em todas as situações de maior exigência, como ultrapassagens, saídas, retomadas, além de ser econômico. No trajeto, que misturou percurso urbano e rodoviário, o modelo fez 12,9 km/l, em média.