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A esperança da Citröen

C4 Cactus é aposta da marca para deixar o mau momento e alavancar as vendas

Central multimíidia de sete polegads e painel de instrumentos digital deixam interior mais refinado
Central multimíidia de sete polegads e painel de instrumentos digital deixam interior mais refinado -

Faz tempo que a Citröen não rende bons resultados no mercado nacional. De dez anos para cá, época em que ainda tinha C3, C4 Pallas e Picasso entre seus carros-chefe, a marca francesa não tem tido sucesso ao tentar retomar os bons resultados de vendas. Mas a trajetória deve mudar com o recém-lançado C4 Cactus. Produzido em Porto Real, no interior do Estado do Rio, o novo SUV chegou ao mercado em outubro, disponível em cinco versões e três motores, com preços de R$ 69 mil a 98 mil. Durante uma semana e cerca de 500 quilômetros, o MEIA HORA testou a versão topo do modelo, que é chamada de Shine Pack.

E de potência, os proprietários do C4 Cactus com o motor 1.6 THP não vão poder reclamar. O  motor de quatro cilindros empurra bem o Citröen. Graças aos 173 cavalos, saídas, retomadas e ultrapassagens foram feitas sem esforço. Os 7,4 segundos obtidos do zero aos 100 km/h pelo modelo em nosso teste é apenas décimos abaixo do registrado por modelos hatch com apelo esportivo. O trabalho do motor é facilitado pelo câmbio automático de seis marchas.

Poderia ser mais econômico

Apesar de ter registrado médias de 10,7 km/l abastecido com gasolina, o Cactus poderia chegar mais longe se contasse com start-stop. O modelo até conta com uma função chamada de ECO. Mas ela não surtiu efeito no trajeto feito pela reportagem. Se falta de um lado, sobra de outro. O Cactus na versão topo avaliada é recheado de novas tecnologias. Entre elas, sistemas de segurança como assistente de permanência em faixa, alerta de fadiga e de colisão frontal e frenagem de emergência. Apesar de só ter tração dianteira, o Cactus se mostrou versátil em terrenos acidentados. Parte dessa desenvoltura pode ser creditada a sua altura em relação ao solo de 22,5 cm, além dos ângulos de ataque e de saída.

Design jovem e ergonomia

O Cactus tem design jovem que divide opiniões por fora. Mas pode ser considerado uma unanimidade quando o assunto é espaço interno. O SUV conta com entre-eixos de 2,60 metros e túnel central baixo. A medida que coloca o modelo com maior cabine também cobrou do porta-malas, que precisou ser espremido e só pode acomodar 320 litros.

No acabamento, plásticos são de boa qualidade e as texturas se comunicam bem. Partes em tecido no painel e bancos dão um charme diferente. Além disso, equipamentos como a central multimídia de sete polegadas, volante multifuncional em couro e painel de instrumentos digital ampliam a sensação de refinamento. Colaboram para a ergonomia a padronagem dos bancos em couro e o volante com regulagem de altura e profundidade.

Painel com porta-luvas mais elevado garante ainda mais espaço para as pernas de quem vai no banco do carona Lucas Cardoso
Central multimíidia de sete polegads e painel de instrumentos digital deixam interior mais refinado Lucas Cardoso
Modelo conta com visual inovador. Dianteira possui iluminação dividida em três Fotos Lucas Cardoso
Palio Fire 1.0 Divulgação