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Currículo bem feito abre portas para o mercado de trabalho

Especialistas indicam como elaborar um documento ideal

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A primeira impressão do recrutador sobre um candidato a vaga de emprego se dá pelo currículo. Ele é um aliado para causar bom impacto antes da entrevista e precisa ter uma boa apresentação. Embora seja algo de conhecimento da maioria dos trabalhadores, alguns candidatos ainda erram na hora de formular o documento.

Existem padrões indispensáveis para que ele seja visto com bons olhos e fatores que não podem faltar. Para ajudar quem está em busca de colocação ou recolocação no mercado de trabalho, o MEIA HORA dá algumas dicas.

A primeira delas é começar a escrever o documento com os dados pessoais e o objetivo. Em seguida, a formação acadêmica, caso tenha. "É importante sempre começar das atividades mais recentes para as mais antigas. Estágios e experiências também seguem a mesma forma, da mais atual para a mais antiga. Deve-se colocar a empresa, cargo e período de trabalho, além do resumo das atividades exercidas", orienta Débora Nascimento, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ). 

Ainda segundo a especialista, não é necessário foto, endereço detalhado ou número de documentos. "Mais uma dica importante é que o currículo não seja longo, deve ser um documento direto, simples e de fácil entendimento. Muitas vezes o recrutador não conhece a área do candidato a fundo e, por isso, cuidado com nomenclaturas muito técnicas, que não detalhem do que se trata", indica Débora.

Já para as áreas criativas e de inovação, o currículo pode sair do óbvio e tradicional. "Podem ser diferentes, pois o documento pode servir até como um portfólio do seu trabalho. Mas só faça se tiver domínio da técnica. E não abuse das variações de cores e excessos de marcadores", afirma a gestora de carreira Claudia Deris.

 

Para saber vender seu peixe

De acordo com a analista de RH do Instituto Brasileiro Pró-educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet), Alessandra Cea, é importante lembrar que o currículo é um folheto do candidato, como uma propaganda do profissional. "Lá devem conter as principais informações profissionais do trabalhador. É o produto e ele precisa saber se vender através do documento", conta.

Alessandra alerta para a falta de vivências profissionais ou informações complementares no currículo. "Às vezes o profissional se aventurou em uma outra área, pois não conseguia exercer na sua específica. Ao colocar no documento, o recrutador vai ver que ele não é uma pessoa acomodada e estava correndo atrás", indica.

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