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Apocalipse em Beirute

Fortes explosões na região portuária da capital do Líbano matam 73 e ferem 2,7 mil

Duas fortes explosões, seguidas de incêndios, sacudiram ontem a região portuária de Beirute, a capital do Líbano, deixando pelo menos 73 mortos e 2.700 feridos, segundo balanço preliminar do Ministério da Saúde libanês, citado pela agência France Presse. O número de vítimas pode ser ainda maior diante do alcance das explosões, que causaram extensos danos em um raio de vários quilômetros, deixando a população em pânico. A causa da tragédia ainda estava sob investigação, mas o presidente do Líbano, Michel Aoun, que decretou luto de três dias, disse em pronunciamento à nação que a origem teria sido um depósito que continha 2.750 toneladas de nitrato de amônio, confiscados havia seis anos.

Um hospital da região ficou lotado de feridos e teve que rejeitar mais pacientes por falta de leitos.

Mesmo distante do porto, a embaixada do Brasil no Líbano, que fica no distrito de Baabda, perto do Palácio Presidencial, a leste de Beirute, foi danificada pela explosão. E pelo menos a casa de um dos diplomatas, segundo o site UOL, ficou inabitável. Ninguém se feriu, assim como não foi atingido nenhum dos membros da Marinha do Brasil que integram a Força-Tarefa Marítima (FTM), em missão da ONU de manutenção da paz na região.

Os marinheiros brasileiros "estão bem e não há feridos", segundo nota da Marinha.

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