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Fim da quarentena

Brasileiros repatriados da China são liberados pelo governo federal

Após a confirmação dos diagnósticos de não contaminação para o novo coronavírus, o governo federal liberou, ontem, o grupo de brasileiros repatriados que era mantido em quarentena numa base militar de Anápolis, em Goiás.

Ao todo, 58 pessoas foram trazidas da China, sendo 34 resgatadas pelas autoridades brasileiras e 24 integrantes da equipe de apoio. Todos vieram de Wuhan, epicentro da doença no país asiático, e permaneceram em isolamento desde o início deste mês.

A previsão inicial de quarentena estipulada seria de 18 dias. No entanto, o prazo foi antecipado após a realização de um terceiro exame clínico, cujo resultado foi negativo.

Ontem, antes de retornarem aos seus estados de origem, foi promovida uma cerimônia solene na Base Aérea de Anápolis para celebrar o encerramento da Operação Regresso. Duas crianças do grupo entregaram ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, bandeiras nacionais assinadas pelos brasileiros resgatados.

O embarque do grupo ocorreu por volta das 11h40, com destino a nove estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. O deslocamento foi realizado por duas aeronaves da Força Aérea Brasileira.

Até o momento, o Brasil não registrou nenhum caso confirmado da doença. Porém, ainda há uma suspeita no Rio de Janeiro, que está sendo investigada pelo Ministério da Saúde. Já foram descartados 51 casos desde então.

Devido ao aumento de número de casos fora da China e a chegada do Carnaval, o Ministério da Saúde alterou, na sexta-feira, os critérios utilizados para definir novas suspeitas de infecção pelo vírus no país.

Medidas de controle

Assim, também serão enquadrados casos de pessoas com sintomas e históricos de viagens recentes aos seguintes países: Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Cingapura, Vietnã, Tailândia e Camboja.

Até o momento, já foram mais de 76 mil casos confirmados no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Destes, 98,4% ocorreram na China.

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