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43 presos em flagrante

Ação contra abuso ocorreu em 12 estados brasileiros e quatro países

Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão em Londrina, no Paraná
Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão em Londrina, no Paraná -

Uma operação abuso e exploração sexual infantil, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, pasta chefiada por Sérgio Moro, prendeu em flagrante, ontem, 43 pessoas. A ação recebeu o nome de Luz da Infância e está na sexta fase.

Os serviços foram desencadeados pelas polícias civis de 12 estados para identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. As prisões também ocorreram em outros quatro países.

O estado com maior número de flagrantes foi São Paulo, no qual 19 pessoas foram detidas durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado a crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes.

Policiais civis também efetuaram prisões em Santa Catarina (9), Paraná (6) Mato Grosso do Sul (4), Ceará (2), Goiás (1), Mato Grosso (1) e Rio Grande do Sul (1).

Ao todo, os agentes realizaram 112 buscas nos estados de Alagoas, Acre, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina. Outras 18 ordens são cumpridas em endereços em outros quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá.

No Brasil, a pena para quem armazena conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção.

Alguns presos

Entre os presos nessa operação estão um bombeiro e o professor de uma escola particular. O militar foi preso ontem, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, após encontrarem arquivos com materiais pornográficos infantis no computador dele.

Já São Paulo, o professor de uma escola de elite, situada na Zona Oeste da capital, foi detido após ser acusado de produzir e armazenar pornografia infantil. Ele teria captado imagens das genitálias de meninas menores de idade em sala de aula, vestindo a saia do uniforme escolar. Foram apreendidos notebooks, HD's e pen drives.

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