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Cerveja suspeita de matar em MG

Perícia encontra anticongelante

A doença misteriosa que matou um homem e provocou a internação de outros sete em Minas Gerais pode ter sido provocada por cerveja contaminada. É o que indica laudo preliminar da Polícia Civil de Minas Gerais, que ontem recolheu amostras na cervejaria Backer, em Belo Horizonte. Segundo o laudo, em duas amostras da cerveja Belorizontina (lotes L1 1348 e L2 1348) foi detectada a substância dietilenoglicol, um anticongelante muito usado na indústria. A ingestão da substância pode provocar intoxicação, insuficiência renal e problemas neurológicos, sintomas apresentados pelas vítimas da doença misteriosa.

Na quarta-feira, a Backer desmentiu os comentários na Internet segundo os quais as vítimas apresentaram os sintomas após consumirem a cerveja e negou qualquer relação entre a bebida e a intoxicação. A cervejaria não comentou o laudo da Polícia Civil.

Pelo menos oito homens foram internados com sintomas parecidos: insuficiência renal e alterações neurológicas. Paschoal Dermatini Filho, 55 anos, morreu em Juiz de Fora. Outros  quatro homens estão internados em hospitais particulares de Belo Horizonte.

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