Opositores do presidente Nicolás Maduro e partidários de Juan Guaidó, que se auto proclamou presidente da Venezuela, invadiram ontem a embaixada do país em Brasília. O grupo de cerca de 15 manifestantes chegou às 5h da manhã e saiu 12 horas depois. Eles afirmam ter conseguido permissão de funcionários da embaixada, cujo corpo diplomático é leal a Maduro.
Defensores do governo venezuelano se reuniram em frente à embaixada e denunciaram a invasão. Guaidó não foi eleito e não é o presidente constitucionalmente estabelecido, embora seja reconhecido por 50 países, inclusive o Brasil.
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, denunciou no Twitter o que chamou de "assalto cometido por grupos violentos" e denunciou a "atitude passiva" das autoridades brasileiras, cobrando respeito à diplomacia.
O presidente Jair Bolsonaro repudiou a invasão e disse tormar medidas para garantir a ordem. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apoiou: "Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo",tuitou.