Mais Lidas

Uma dor sem fim

Corpo de recém-nascido é incinerado por engano

O corpo de um recém-nascido que estava desaparecido desde a manhã de sexta-feira na Maternidade Marlene Teixeira, em Goiânia, Goiás, foi incinerado por engano. O bebê, identificado como Rogério Cardoso de Almeida Filho, nasceu prematuro, no sétimo mês de gestação, na tarde de quinta-feira e morreu cerca de 12 horas depois. Quando a funerária foi buscar o corpo no hospital, ele havia sumido.

"Por meio do que foi apurado, administrativamente e também pelas autoridades policiais, chegou-se ao indicativo de que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recém-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos. A Secretaria de Saúde de Aparecida destaca que irá aplicar junto aos responsáveis pelo erro todas as sanções cabíveis", informou a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) através de um comunicado.

Na nota, a secretaria também "lamenta profundamente o ocorrido, se solidariza com os familiares e informa que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal".

'Estou sofrendo muito'

Mãe do bebê, a dona de casa Juliana Fernandes, de 29 anos, está abalada com o que aconteceu. "Já estou sofrendo muito porque perdi meu bebê no hospital e agora não tem nem corpo, não posso enterrar meu filho", desabafou Juliana em entrevista ao site G1.

O pai do recém-nascido, Rogério Cardoso de Almeida, contou que ficou sabendo da notícia através da diretoria do hospital. "Eles disseram que foi uma empresa terceirizada que recolhe as placentas que foi recolher a placenta, levou o bebê junto e incineraram. Botaram fogo no meu neném", lamentou ele, emocionado.

Na certidão de óbito, consta que o bebê morreu por problemas respiratórios. A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Comentários