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13º é confirmado

Pagamento será no mesmo valor do benefício

Bolsonaro afirmou que o valor é pouco para quem recebe,
Bolsonaro afirmou que o valor é pouco para quem recebe, "mas pelo que eles têm é bem vindo o recurso" -

Cerca de 13,5 milhões de famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família em todo o país receberão 13º salário em dezembro, segundo Medida Provisória assinada ontem pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Já no Rio, são mais de 849 mil famílias que poderão receber, conforme a última folha de pagamento, em setembro. A parcela é uma promessa feita pelo presidente na campanha eleitoral. Todos os beneficiários terão direito ao pagamento, que será no mesmo valor do benefício e seguirá o calendário regular já estabelecido pelo programa.

Em setembro, o Bolsa Família somou um valor total de R$ 2,5 bilhões. O benefício médio foi de R$ 189,21. Enquanto no Rio, foram mais de R$ 156 milhões, em um valor médio de R$ 184,63. O pagamento regular do programa segue o cronograma entre os dias 10 e 23 de dezembro. O que determina a data de recebimento é o número final dos NIS (veja na tabela ao lado o calendário).

Segundo o governo, o objetivo é combater as desigualdades sociais do país, aumentando o poder de compra da parcela mais pobre da população brasileira. Para o Ministério da Cidadania, o pagamento foi possível graças ao aumento de R$ 2,58 bilhões no orçamento da pasta, assegurado pelo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do Primeiro Bimestre de 2019, do Ministério da Economia.

Devolução de R$ 5,8 milhões

O anúncio foi feito durante uma solenidade em Brasília para divulgar a 13ª parcela. "Nós sabemos que pode ser até pouco para quem recebe, mas pelo que eles têm é muito bem vindo esse recurso", afirma Bolsonaro. 

Além disso, Terra disse que o ministério iniciou a convocação de mais de cinco mil ex-beneficiários do Bolsa Família a devolverem recursos recebidos indevidamente, por conta do aperfeiçoamento da atual gestão do governo, com cruzamento de várias bases de dados oficiais. A ação contribuiu na identificação daqueles que recebiam indevidamente o benefício, resultando na exclusão do programa.

No total, o governo federal está emitindo cobranças no valor de R$ 5,8 milhões. As pessoas foram identificadas porque há suspeita de informações irregulares prestadas intencionalmente ao Cadastro Único. Também foi anunciado liberação de recursos para as obras da Irmã Dulce. 

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