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"Pergunta para as vítimas"

Bolsonaro gera polêmica ao comentar massacre de Altamira

Em entrevista no Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi questionado a respeito do massacre no presídio de Altamira (PA), que deixou 57 mortos, dos quais 16 foram decapitados. "Pergunta para as vítimas dos que morreram lá o que eles acham. Depois eu falo com vocês", e entrou no carro oficial.
A tragédia aconteceu na segunda-feira (29), no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), por causa de uma briga entre facções. Lideranças do Comando Classe A (CCA) puseram fogo em uma cela que abrigava membros do Comando Vermelho (CV). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), a maioria dos mortos (41) morreu asfixiada.
De acordo com um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado em julho, o Centro de Recuperação Regional de Altamira está superlotado e "em péssimas condições". Antes do massacre, o presídio - cuja capacidade máxima é de 200 detentos - comportava 311 pessoas. Bolsonaro não informou quais atitudes o governo tomará a respeito do episódio.
Com a corda toda
As declarações que Bolsonaro fez a respeito do desaparecimento de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai de Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), continuaram a repercutir negativamente nesta terça-feira (30). Em resposta à alegação de Bolsonaro segundo a qual Fernando de Santa Cruz Oliveira 

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