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Educação para o futuro

Escola francesa de programação abre inscrições para unidade do Rio. Curso é gratuito, com duração de até cinco anos

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Inaugurada na França em 2013, a Escola 42 chega ao Rio com o objetivo de reverter o descompasso entre vagas oferecidas no setor de tecnologia no Brasil e profissionais qualificados para ocupá-las. Segundo relatório da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), o país gera, por ano, 70 mil vagas no segmento de TI, enquanto forma apenas 45 mil pessoas na área. A Escola 42 vai se estabelecer no edifício Aqwa Corporate, na Zona Portuária, onde irá formar engenheiros de softwares em áreas como inteligência artificial, realidade aumentada, internet das coisas, aprendizado de máquinas e segurança cibernética. As inscrições para a primeira turma estão abertas e devem ser feitas no site www.42.rio. O ensino é presencial e 100% gratuito.

"A economia do Rio está passando por um momento de resgate, e as soluções nos negócios passam necessariamente pela tecnologia. A demanda por pessoas qualificadas na área cresce exponencialmente. Em 2022, haverá no país um déficit de 750 mil vagas não preenchidas por falta de profissionais qualificados", aponta Leonardo Filardi, diretor operacional da Escola 42 no Rio.

As aulas terão duração de três a cinco anos. De acordo com Filardi, os únicos pré-requisitos para se candidatar a uma vaga é ser maior de 18 anos e saber usar mouse e teclado. No momento, o processo seletivo está na primeira fase, que envolve dois testes online de lógica e memória. Não é preciso ter conhecimento de programação.

"Na Escola 42, é o próprio aluno que vai atrás do conhecimento. O aprendizado é colaborativo. A plataforma propõe um problema e o aluno vai buscar a solução na internet ou com o colega ao lado. As tarefas são sempre realizadas em grupo", diz Filardi.

Nesse modelo, a metodologia de aprendizado dispensa professor, que intervém só em último caso, e é toda baseada em técnicas de gameficação, que simulam jogos de videogame. Além do aprendizado técnico, o currículo também inclui habilidades socioemocionais.

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