A investigação teve como ponto de partida a delação premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso na Operação Câmbio Desligo, um dos desdobramentos da Lava Jato fluminense, realizada em maio de 2018. Foi o doleiro que cunhou a expressão "QG da Propina" para se referir ao esquema, que teria como operador Rafael Alves, homem forte da prefeitura apesar de não ter cargo oficial no governo municipal.
Segundo o doleiro, Rafael tinha uma sala dentro da Riotur onde negociava contratos com a administração pública e pagamentos de atrasados a fornecedores em troca de pagamento de propina.