O prefeito Marcelo Crivella (Republicamos) está sendo investigado pelo Ministério Público por envolvimento em um suposto esquema de corrupção dentro da Prefeitura. Ontem, um celular e um pendrive do Prefeito foram apreendidos durante uma ação de busca e apreensão que envolveu outros 21 alvos, entre empresários, ex-políticos e assessores de Crivella.
A ação de ontem, coordenada pelo Ministério Público, contou com apoio da Polícia Civil e é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada no dia 10 de março deste ano, que investiga a existência de uma possível organização criminosa e esquema de corrupção na prefeitura. Na ocasião, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão na sede da Riotur, na Cidade da Música, na Barra; Jacarepaguá; Copacabana; e em Angra dos Reis, na Região da Costa Verde.
Dentre outros locais, os agentes estiveram em endereços ligados ao então presidente da Riotur, Marcelo Alves, na Barra da Tijuca, e do irmão dele, Rafael Alves. Marcelo foi exonerado do cargo logo depois da operação.
Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão estão, além de Crivella, Eduardo Lopes que foi suplente de Crivella no Senado; Mauro Macedo, ex-tesoureiro de antigas campanhas de Crivella para o Senado (2004) e para a prefeitura (2014); e Rafael Alves.
Enquanto a polícia realizava busca e apreensão na casa de Alves o celular dele recebeu uma ligação de Crivella.