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Bares e restaurantes em busca de socorro

Até julho, setor perdeu 28,7 mil postos de trabalho, aponta o SindRio

Na esteira da pandemia, o setor de bares e restaurantes é um dos mais afetados. Mesmo com a reabertura restrita, alguns sucumbiram e fecharam. Segundo levantamento do Sindicato de Bares e Restaurantes do Estado do Rio (SindRio), o Bar Leo, duas unidades do Ráscal (CasaShopping e Rio-Sul), o Laguiole Lab, Puro, Aconhego Carioca (Leblon), a cervejaria Yeasteria, o restaurante Zuka e o Espírito Santa foram alguns dos que encerraram suas atividades. E o temor do SindRio é que essa "quebradeira" atinja mais empresas no estado.

"Antes da crise tínhamos 110 mil empregos diretos na cidade. Estimamos que pelo menos um quarto foi perdido. Além disso, pelo menos 10% fecharam de vez. Um terço, pelo menos, não conseguirá abrir. A não ser que mude algo muito significativo para que o crédito chegue ao pequeno empresário", disse Fernando Blower, presidente do SindRio.

Para se ter uma ideia, de março a julho foram fechados 28,7 mil postos de trabalho no estado. E qual seria a alternativa para o setor? Segundo donos de estabelecimentos, que resistem como podem à crise, seria um refinanciamento de dívidas antes mesmo de serem inscritos na dívida ativa.

Isso porque o Refis do Simples, promulgado pelo governo federal em agosto, deixa de fora os bons pagadores e contempla os donos de estabelecimentos que estão inscritos na dívida ativa da União. Os que foram impactados pela pandemia de coronavírus — e estão com os impostos em atraso desde março — ficaram de fora do programa.

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