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Maravilha de cenário

Algumas profissões bombaram na pandemia

Estátua de 100 Kg poderia render R$ 1,8 mil se vendida como sucata
Estátua de 100 Kg poderia render R$ 1,8 mil se vendida como sucata -

Reinvenção talvez seja a palavra mais usada e praticada durante a pandemia do novo coronavírus. Principalmente para quem trabalhava com as áreas do entretenimento, que foram bem prejudicadas devido à necessidade do distanciamento social. Mas não dá para deixar a 'peteca cair' e novas 'profissões' têm surgido, como é o caso dos cenógrafos de lives. 

A cenografia se tornou o trabalho principal de Wagner Oliveira, da empresa Cigano Produções. Ele, que trabalhava há 20 anos com decoração de eventos sociais, tem feito os cenários de lives de vários artistas. "Essa parte de cenografia realmente surgiu nesse momento de pandemia. E foi muito bacana. É uma área em que eu já trabalhava antigamente, mas eu fazia decoração para eventos mais sociais. Então, quando começou esse a pandemia, a gente começou a se reinventar mais, porque ninguém esperava por isso. Então, comecei a cair mais fundo na parte de cenografia das lives. A maioria das transmissões ao vivo do samba eu tenho feito. Foi um campo que se abriu muito e acredito que, daqui pra frente, vai ser o que eu vou mais trabalhar. Me reinventei de uma forma, que acho que não vou mais conseguir voltar para o evento social em si", acredita ele.

E trabalho é o que não falta. "Os cantores de pagode, samba, funk me chamam... Estou começando a fazer a cenografia dessas pessoas. Não só de live, mas de videoclipes. Está se tornando a minha função daqui pra frente. Porque, a cada dia que passa, estou sendo contratado por mais pessoas. Os meus fins de semana têm sido uma correria para eu fazer as cenografias. Haja cabeça para ter tantas ideias", brinca Wagner.

Estátua de 100 Kg poderia render R$ 1,8 mil se vendida como sucata Reprodução
Wagner se tornou cenógrafo de lives e deve seguir na profissão arquivo pessoal