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Monstruosidade em Santíssimo

Polícia procura alemão acusado de produzir pornografia infantil com meios cruéis em estúdio

A Polícia Civil do Rio encontrou uma casa que era usada como estúdio para a produção de pornografia infantil, em Santíssimo, na Zona Oeste. No local, os agentes encontraram cabos que suspendiam as vítimas com correntes e roldanas, uma parede em que elas eram amarradas, além de vários objetos eróticos. As crianças, com idades entre 5 e 12 anos, eram atraídas ao local por brinquedos. As vítimas moravam nos arredores do estúdio.

Uma mãe, que teve os dois filhos convidados para ir ao local, desconfiou dos convites e acionou a polícia.

O dono do local, o alemão Klaus Fischer, de 73 anos, conseguiu fugir e é considerado foragido. A polícia acredita que pessoas próximas a ele tenham avisado sobre a movimentação das viaturas.

De acordo com a investigação, as vítimas eram aliciadas em comunidades e o conteúdo era vendido para clientes do Brasil e ao redor do mundo, na chamada deep web (uma parte oculta da internet, que não é coberta pelos mecanismos de busca comuns).

Em uma parede falsa foram encontrados mais de 30 mil arquivos criptografados (protegidos), que serão analisados. Segundo o delegado Luís Maurício Armond, o trabalho para apagar as provas era "extremamente profissional".