Depois de São Paulo cancelar o Réveillon na Avenida Paulista e adiar, ontem, o Carnaval por conta da pandemia, a Prefeitura do Rio decidiu que a festa com queima de fogos em Copacabana não vai acontecer este ano. O carnaval também está ameaçado porque escolas de samba e blocos de rua só querem desfilar quando a população for imunizada contra a Covid-19.
A Riotur pretende apresentar nos próximos dias ao prefeito Marcelo Crivella sugestões de formatos para o réveillon que não coloque a população em risco. A ideia é realizar em vários pontos da cidade espetáculos sem público, transmitidos pela Internet e abertos apenas à imprensa, com show de luzes e uma apresentação musical após a meia-noite.
Alguns locais já cotados são a Praia de Copacabana, o Cristo Redentor e o Morro da Urca. A confirmação da festa do "novo normal" depende de recursos financeiros.
Já sobre o Carnaval, a secretaria municipal adotou uma posição parecida e informou que o modelo praticado há anos não é viável no atual cenário, sem a imunização contra o novo coronavírus. A Riotur disse aguardar a próxima assembleia da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), em setembro, que decidirá o rumo dos desfiles. "Para o Carnaval de Rua, a Riotur tem mantido conversas com o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público, órgão atuante na construção do evento, que participou da criação do Protocolo de Intenções e garantiu melhorias à folia".