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São Paulo cancela o Réveillon

Evento que atrai 2 milhões arrecadou R$ 648 milhões na última edição

Prefeito de São Paulo, Bruno Covas
Prefeito de São Paulo, Bruno Covas -

A pandemia da Covid-19 e a falta de vacina para imunizar a população contra a doença levaram a Prefeitura de São Paulo a anunciar o cancelamento do Réveillon na Avenida Paulista — badalada festa que costuma reunir dois milhões de pessoas para comemorar a virada do ano.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse, ontem, que o evento requer um planejamento com ao menos três meses de antecedência, acrescentando que tanto a prefeitura quanto o governo do estado e a Vigilância Sanitária consideram "muito temerário" levar adiante uma festa desse porte. No ano passado, o Réveillon movimentou R$ 648,2 milhões em renda para a cidade.

"É um evento que requer uma organização de pelo menos três meses, envolve patrocínio, agenda de artista, pacotes promocionais de turismo", disse Covas, que, semanas atrás, já havia anunciado que outro importante evento, a Virada Cultural, será realizada apenas de forma virtual, neste ano. Já a realização de outros dois eventos, a Marcha para Jesus e a Parada do Orgulho LGBT, também adiadas do primeiro para o segundo semestre, estão em discussão com seus respectivos organizadores.

Também ontem, Covas anunciou uma nova fase de flexibilização, a partir da próxima segunda-feira, quando os vendedores ambulantes poderão retomar suas atividades na cidade.