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PMs são apontados como chefes de milícia

Cabo e mais 4 rodam na 'Operação Porto Firme'. Capitão está foragido

Capitão PM Leonardo Gomes da Silva é considerado foragido
Capitão PM Leonardo Gomes da Silva é considerado foragido -

A Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público do Rio deflagraram ontem a 'Operação Porto Firme', contra envolvidos em uma milícia que atua em Vargem Grande e Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, incluindo dois policiais militares. Cinco mandados de prisão foram cumpridos, de um total de 16. Os integrantes da quadrilha são acusados de agiotagem, extorsão, tráfico de drogas e de armas, homicídios e grilagem de terras.

Cinco pessoas foram presas, incluindo o cabo PM Fernando Mendes Alves, o Biro. Lotado no 31º BPM (Recreio), ele atuava desde julho do ano passado no Centro Presente. O outro envolvido é o oficial Leonardo Magalhães Gomes da Silva, o Capitão Léo, que está foragido. Ele entrou para a Polícia Militar em 2006, e, de acordo com o MPRJ, é o líder da quadrilha, auxiliado por Biro.

Ainda segundo o MPRJ, Léo teria pago R$ 6 mil de propina a outros PMs para que um comparsa não fosse preso durante uma abordagem policial.

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça demonstraram que Biro é responsável por garantir a proteção dos comparsas, para que eles consigam praticar os crimes do bando, sem que fossem incomodados, inclusive intervindo em ações da Polícia Civil.

Mãe e filho no crime

Entre os presos estão uma mãe e seu filho, que conduziam execuções, segundo a investigação. Eles foram identificados como Ana Lúcia Silva Alves e Gabriel Silva Alves. De acordo com a polícia, eles eram responsáveis por matar policiais civis que estivessem investigando o grupo. Gabriel é apontado diretamente como autor de vários homicídios em Vargem Grande.