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Para estancar a barbárie

Renato Cinco, do PSol: 'Nós não fizemos o isolamento que deveríamos'
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A pandemia do novo coronavírus está provocando a morte de milhares de pessoas em todo o mundo. Até a descoberta de uma vacina, este monstro ameaçará a humanidade.

No Rio de Janeiro, diante da pandemia, Marcelo Crivella adotou inicialmente medidas tímidas, sem garantir a paralisação de todas as atividades não essenciais. Para piorar - visando agradar seu novo aliado, Bolsonaro, e cedendo às pressões de empresários -, flexibilizou a toque de caixa as limitadas medidas até então adotadas. Tal decisão ampliará sem dúvida a catástrofe sanitária e atrasará a recuperação econômica da cidade.

Nesse cenário, o Rio precisa de uma mudança de rumo. É fundamental colocar a defesa da vida acima do lucro de poucos, priorizando o combate ao novo coronavírus. É urgente a formação de um gabinete de crise para orientar a atuação da prefeitura no combate à pandemia, com a participação de especialistas e movimentos sociais.

Também são emergenciais o estabelecimento de uma renda mínima para a população afetada, a ajuda para pequenos e médios negócios e a ampliação substancial das verbas para a saúde pública, com a valorização do funcionalismo e o fim das terceirizações via Organizações Sociais. Para financiar tudo isso, urge suspender o pagamento da dívida pública municipal. Somente assim será possível deter a barbárie