Não há como refletirmos sobre o futuro da cidade sem entendermos o presente ou sem lembrarmos o passado. E o nosso presente está ligado à triste realidade da Covid-19. Infelizmente, o Brasil vai muito mal no enfrentamento dessa doença, mas nossa cidade vai ainda pior.
Por milhares de habitantes, o número de vítimas no Rio é 70% maior do que em São Paulo. E por que essa crise sanitária é tão maior aqui do que nessas outras capitais? Porque nossa cidade está abandonada, destruída e desgovernada. Foi por isso que, na minha gestão, 25% do orçamento foi destinado à saúde — quase o dobro do exigido pela lei. Implantamos 115 Clínicas da Família, 14 UPAs, duas novas maternidades, dois novos hospitais e contratamos cerca de três mil médicos.
O que tenho a oferecer para essa reconstrução é o suor do meu trabalho, a minha experiência como gestor na prefeitura. Não podemos errar mais uma vez e eleger pessoas despreparadas, sem bons resultados de gestão ou que não conhecem bem a cidade e a máquina administrativa da prefeitura — o Rio e a nossa população não merecem outra novidade para ser experimentada.
Tenho certeza que juntos com a população e com a bênção de Deus, nós podemos fazer o Rio voltar a brilhar e a nos encher de orgulho.