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Maracanã pela metade

Saúde diz que há menos pacientes e reduz funcionários de hospital de campanha

O hospital do Maracanã passa a funcionar com metade da capacidade
O hospital do Maracanã passa a funcionar com metade da capacidade -

O Hospital de Campanha do Maracanã diminuiu o quadro de funcionários. A Secretaria Estadual de Saúde anunciou ontem que houve queda no número de atendimentos, razão pela qual decidiu reduzir o pessoal lotado nas instalações. "A orientação foi manter metade da estrutura, 100 leitos de UTI e 100 de enfermaria", disse a SES, em nota.

Nos últimos dias, a SES registrou quedas de até 66% no número de pacientes internados com a Covid-19 no hospital. A unidade chegou a operar com média de 15% dos 400 leitos de UTI e de enfermaria ocupados, tendo sido o único dos sete hospitais de campanha prometidos a ser entregue pelo estado, com nove dias de atraso. Segundo o cronograma inicial, todas as unidades deveriam ter sido inauguradas até o dia 30 de abril.

Discussão de medidas

Também ontem, o novo secretário estadual da Saúde, Alex Bousquet, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está mantendo reuniões com sua equipe técnica para discutir as medidas que serão tomadas em sua gestão.

Bousquet, ainda de acordo com a assessoria, deverá se pronunciar na próxima semana quanto à recomendação feita num estudo técnico, realizado por engenheiros da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (SEINFRA), que recomendou a não abertura dos cinco hospitais do estado, que ainda não foram concluídos.

A recomendação da equipe técnica afeta os hospitais de Nova Friburgo, Duque de Caxias, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu. Além do Maracanã, o único outro hospital estadual de campanha em funcionamento é o de São Gonçalo.