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Cadê Queiroz? Achou!

Ex-assessor do 01 tava malocado em cafofo do advogado da família Bolsonaro, em SP

Fabrício Queiroz (E) desembarca no aeroporto de Jacarepaguá, de colete e escoltado por policiais
Fabrício Queiroz (E) desembarca no aeroporto de Jacarepaguá, de colete e escoltado por policiais -

Um ano e meio após o início das investigações, a pergunta "Onde está o Queiroz?" foi respondida, ontem. O policial militar reformado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso na cidade de Atibaia, no interior paulista, em uma operação conjunta dos Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo. Contra ele foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

Na ação, batizada de Anjo, Queiroz foi localizado e preso em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Segundo a polícia, Queiroz estava dormindo no momento da prisão e foi preciso arrombar o portão e a porta da casa. Queiroz não resistiu e disse que estava muito doente. Ele trata um câncer no intestino.

No pedido de prisão, o MPRJ considerou que o policial reformado continuava cometendo crimes e estava fugindo e interferindo na coleta de provas na investigação sobre a rachadinha na Alerj. Segundo o MP, Queiroz recebia parte de salários devolvidos por funcionários do gabinete de Flávio, então deputado estadual. A lavagem do dinheiro era feita com investimentos em imóveis e por uma loja de chocolates do atual senador.

Além de Fabrício Queiroz, outras cinco pessoas foram alvos da operação, entre elas o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; a ex-servidora Luiza Paes Souza; a assessora parlamentar de Flávio, Alessandra Esteves Marins; o advogado Luís Gustavo Botto Maia; e Márcia de Oliveira de Aguiar, esposa de Queiroz.