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Auxílio emergencial pode ser prorrogado

Benefício de R$ 600 deverá ser pago pelo governo em duas parcelas

Governo estuda pagar nova cota do auxílio em três parcelas de R$ 200
Governo estuda pagar nova cota do auxílio em três parcelas de R$ 200 -

O governo federal estuda propor que o auxílio emergencial de R$ 600 seja estendido em mais dois meses devido à pandemia do novo coronavírus. A ideia inicial seria dividir o valor em duas parcelas de R$ 300. A proposta, no entanto, precisará ser avaliada e votada pelo Congresso Nacional.

Originalmente, a prorrogação do benefício ocorreria em três parcelas de R$ 200, conforme gostaria o ministro Paulo Guedes, da Economia. Porém, o presidente Jair Bolsonaro teria achado o valor baixo e sugeriu ao chefe da pasta que o pagamento seja feito em duas etapas de R$ 300.

O auxílio emergencial tem sido pago pela União para apoiar trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI) e desempregados que não recebem seguro-desemprego. O benefício foi aprovado em abril, com previsão original para ser pago em três parcelas, cada uma no valor de R$ 600.

De acordo com o governo federal, cerca de 60 milhões de pessoas se inscreveram para receber a ajuda financeira. Atualmente, está sendo paga a segunda parcela do benefício para saque e transferência da poupança social. A liberação total das cotas termina no dia 13 para beneficiários nascidos no mês de dezembro.

Plano para inclusão de trabalhadores informais

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou ontem que o governo federal estuda uma maneira de incluir no mercado formal a população de trabalhadores informais que precisou recorrer ao governo federal para receber o auxílio emergencial de R$ 600. Segundo ele, o tema é um dos debates já feitos pelos ministérios, considerando o cenário do pós-pandemia.

"Nossa meta é incluir essas pessoas no mercado formal para que elas possam se sustentar prioritariamente por meio de seus trabalhos. Com a premissa básica de que, caso eles não consigam, o Estado vai continuar ali para protegê-los", disse Bianco, durante seminário na Internet promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

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