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Médica agredida no Grajaú ganha apoio em manifestação

Ticyana, espancada por cinco homens após reclamar de barulho de uma festa, ressaltou que 'não se combate barbárie com barbárie'

Ticyana, de muleta, participou da manifestação pacífica
Ticyana, de muleta, participou da manifestação pacífica -
Uma manifestação contra a violência sofrida pela médica anestesista Ticyana Azambuja foi feita ontem à tarde no Grajaú, Zona Norte do Rio. As cerca de 80 pessoas, usando máscaras, concentraram-se na praça Edmundo Rêgo e caminharam em direção ao local onde a médica foi agredida, uma casa ao lado do quartel do Corpo de Bombeiros. O protesto foi pacífico, inclusive com a presença de Ticyana, que ganhou flores, cartazes com mensagens de apoio e de repúdio à violência contra as mulhers, além da solideridade dos moradores e curiosos.
No último sábado, a mulher foi agredida por cinco homens após reclamar do barulho de uma festa que acontecia em plena pandemia, próximo a sua casa. O caso está sendo investigado pela 20ª DP (Vila Isabel), que realiza diligências para esclarecer o ocorrido. Durante o ato, Ticyana reforçou o caráter pacífico da manifestação e pediu mais justiça.
"O bem é forte, nós não combatemos barbárie com barbérie, é com justiça. É muito fácil a gente seguir o caminho da barbárie. É fácil desejar o mal para quem te fez o mal, a grandeza é fazer o bem para quem nos fez o mal. E o ser humano precisa de grandeza", ressaltou.
 
* Estagiário, sob supervisão de Bete Nogueira

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